Ao longo do desenvolvimento infantil pode haver retrocessos na alimentação e também no sono, principalmente quando a criança está a fazer novas aprendizagens e se prepara para uma nova aquisição. Por exemplo, por volta dos 4/5 meses, é normal que o bebé possa perder o interesse em alimentar-se, deixando de estar atento quando mama, bebe o biberão ou come a papa.
?As dificuldades alimentares na criança podem ser isoladas, não estando associadas a nenhuma perturbação, ou podem aparecer associadas a vários fatores.
Algumas crianças são «esquisitas» na sua alimentação, rejeitando experimentar ou comer determinados alimentos, com diferentes sabores, consistências, texturas e temperaturas. Estas fazem recusas “específicas” na alimentação, por alterações sensoriais, que se podem também manifestar noutras áreas, como a área visual, auditiva, tátil e olfativa.
Reagem ao toque em qualquer parte do corpo, quando sentem alguns cheiros mais intensos, principalmente de comida, ou quando cai algum bocadinho de comida ou outras texturas nas mãos, nos pés, nas pernas ou outra parte do corpo. Por vezes não gostam de brincar com areia, com a cola, lama ou outras texturas mais areadas, rugosas ou ásperas. Não levam objetos ou alimentos à boca e não gostam de lavar os dentes ou as mãos.
?São indicadores de seletividade alimentar!
?O trabalho de seletividade alimentar é realizado por um Terapeuta da Fala e/ou Terapeuta Ocupacional especialista em Integração Sensorial. Uma intervenção atempada permite que a criança desenvolva desde cedo uma alimentação saudável.